segunda-feira, dezembro 04, 2006

** As nossas palavras

A tua mão na minha, um turbillhão de esperas descontroladas. O teu sangue e o meu, a vida na pele aspera e fria. Castelos de areia, rios que correm devagar. Os pequenos prazeres são amargos pedaços de tempo fora de ordem e de sentido. As palavras perdem-se por entre caminhos e rostos que se repetem ao ritmo dos dias que passam. As nossas palavras perdem-se por entre frases agastadas que se repetem em cada inicio, na imprecisão de tudo o que não tenho, de tudo o que não conheço, no medo de te conhecer.

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