sexta-feira, dezembro 08, 2006

** Não me ames.

Não tenhas medo, Não esperes, Não me ames. O que sentes como teu em nada nos pertence. Não adormeças nem acordes como ontem, não me ligues com as perguntas de sempre na espera das respostas que queres ouvir. São pequenas ofertas de verdade e embrulhos de veladas mentiras que te prendem. Não chores nem me abraces. Não procures por entre lençóis de azul deslavado e gasto o que fomos. Sabes que nada é assim tão simples, e eu não sou o que esperas, não sou o que queres, não sou teu. Estava uma manhã fria e as ondas rebentavam no nevoeiro da praia.

1 comentário:

Helena Ramos disse...

muito revelador!