** Nada de novo
Nada de novo para contar, pensou. Os dias que passam, os sorrisos que se escondem, as páginas que se lêem e se esquecem, livros arrumados a um canto. Nada de novo para contar, nem glória, nem tristeza, nem obstáculos, nem batalhas por vencer. Rostos que se repetem e não ficam, rostos que se reconhecem e se diluem em molduras de verniz. Fechou os olhos encostou a arma á nuca. Nada de novo para contar, pensou.
Sem comentários:
Enviar um comentário