** Um poema e duas cartas
Um poema e duas cartas, e linhas apressadas na contracapa de um livro.
A manhã em que fiquei na areia enquanto chamavas, a praia quase deserta, o teu sorriso feliz. De longe pensei que queria ter coragem para te deixar, que não te amava como devia, imaginei o que seria de nós, o que seria de ti, e como todas as vezes, por mais que tentasse acabava por querer ficar.
Tenho a certeza que o amor é mais ou menos isto e tudo na vida é um intervalo, um acto adiado, um livro meio escrito.
Os textos que não leste, as ideias por partilhar, todo um mundo que era só meu e que não conheceste. Os silêncios que não conseguias nem devias perdoar.
Um poema e duas cartas, e linhas apressadas na contracapa de um livro, e todos os silêncios, e este texto.
2 comentários:
Gosto quando o final plagia o princípio, porque esse encontro é fruto de um círculo que se fecha, por vezes hermético... gostei tanto que levo o link... para voltar...
Quando faltam coisas básicas no entndimento da linguagem do outro, o amor gasta-se. Há que partir. Ou o desgaste da continuação será mais doloroso que a partida, Ah pois é.
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