Segunda-Feira
Segunda-feira não é dia para aventuras nem tropelias.
É dia de subir o elevador sem pressa, apesar da hora tardia.
Abrir a porta que ficou no trinco, sorrir, porque me esperas
Cabelo despenteado, camisola larga de dormir, sem mais nada.
No peito, planetas desenhados; no olhar, o universo.
O teu beijo é o paradoxo habitual, oscila entre o conforto e o arrepio.
O resto do risoto de domingo, o resto da conversa do dia
O resto de um abraço na cama, um adormecer igual.
Uma segunda-feira banal que podia ser o resto, de uma vida.
quarta-feira, novembro 12, 2025
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