sexta-feira, outubro 27, 2006

** Incoerente

Gosto de te saber longe, de te sentir ausente e indiferente, de pensar que o teu corpo não me pertence. Gosto de te olhar deste canto do quarto e imaginar que não conheco o sabor da tua pele. Gosto de acreditar que adormeces cada noite e te esqueces de mim, que quando me levanto e fecho a porta tu não acordas, não sentes a minha falta, não te interessas, não me esperas. Gosto de te querer desta forma incoerente, e de recomeçar cada noite o que não termino pela manhã.

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